domingo, 30 de agosto de 2015

Guacamole para comemorar as viagens

Faz hoje uns anos estaria dentro do avião por esses ares fora, a cruzar o Atlântico, a caminho do México. Foi uma viagem suada. Um terraço para reconstruir que me levou a paciência, a calma, a tranquilidade de férias e, muito importante, parte substancial do meu orçamento de férias. Foi isto, claro está, antes de sermos assaltados por estas 'coisas' que estão à frente no país e no tempo em que ainda nos era permitido sonhar e fazer planos antes que nos assaltassem e humilhassem. Nesse mesmo tempo, fiz contas à vida e foi com a maior felicidade que verifiquei que o que sobrava ainda dava para aproveitar uma promoção de Verão e conhecer um dos destinos que faziam parte da minha lista privada de sítios a visitar: o México, na verdade, a Riviera Maia, o México é grande e vasto e ainda não seria a altura. Além de praias fantásticas de mar cristalino e quente, há mais que se veja por aqueles lados, o espanto por uma civilização sábia e cruel nalguns aspectos, e o legado que nos deixou para que nos possamos maravilhar.

Guacamole

Ingredientes
2 abacates médios
sumo de uma lima
1 tomate pequeno
Coentros (a gosto)
Sal refinado
Pimenta preta
Malagueta em flocos (a gosto)

Confecção
Abrir os abacates ao meio, tirar o caroço e, como uma colher, retirar a polpa. Deitar o sumo da lima e bater com uma varinha mágica. Temperar com sal e pimenta preta acabada de moer. Bater mais uma vez até ficar uma pasta suave. Adicionar a malagueta. Juntar o tomate cortado em pedaços pequenos e, por fim, os coentros picados ou cortados com uma tesoura de ervas aromáticas. Levar ao frigorífico para refrescar. Servir com nachos.



domingo, 23 de agosto de 2015

Soluções de compromisso num cobbler de pêssegos caramelizados

Atípico, penso, raio de Verão atípico. Anteontem esteve sol, ontem choveu e hoje mais parece Outono. Se não fosse o Facebook a lembrar-me, diria que este ano é o pior de todos com um Agosto demasiado caprichoso, ventoso, frio e de céu cinzento. De há uns três anos a esta parte que o tempo se repete, lembra-me o Facebook. Não que tenha um serviço meteorológico de anos passados mas porque os meus lamentos se repetem. Há quatros anos lamentava-me "Protesto: não gosto de chuva, não gosto de céu cinzento, não gosto de frio, não gosto desta treta deste tempo!!!!!" Há dois vociferava sensivelmente a mesma coisa e no ano passado idem. Nada de atípico, portanto. Apenas o inconformismo de um mês que tenho obrigatoriamente de férias e que desejaria, à semelhança do que gosto e da minha forçada disponibilidade, de calor, sol, muita praia, dias longos de ocasos rubros. E num dias destes nada como uma sobremesa de compromisso entre o dia meio tristonho de um Agosto afinal típico e a voluptuosidade da fruta de Verão e uma das que mais gosto, pêssegos. Cobbler seria.

Cobbler de pêssegos caramelizados

Ingredientes:

8 a 10 pêssegos médios
150 g de açúcar
1 colher de chá de manteiga

Para a massa:

225 g de farinha
125 g de açúcar amarelo
1 colher de chá de fermento
1 ovo
100 ml de buttermilk 

Confecção:
Pré-aquecer o formo a 180º.
Descascar e cortar os pêssegos em oitavos.
Levar o açúcar a caramelizar numa frigideira anti-aderente. Quando começar a caramelizar juntar a manteiga e os pêssegos e deixar os pêssegos caramelizarem um pouco, mas não em demasia, já que o caramelo pode ficar amargo. Quando estiverem meio cozidos, passar para um recipiente refractário.
Enquanto os pêssegos caramelizam pode fazer-se a massa. 
Juntar a farinha com o fermento, adicionar a manteiga em cubos pequenos e fazer uma massa esfarelada, pode ser à mão ou com um amassador. Adicionar o açúcar. Bater o ovo com o buttermilk e verter sobre os ingredientes secos. Bater com uma colher e deitar colheradas da massa sobre os pêssegos caramelizados. Levar ao forno 40 a 45 minutos. Comer sozinho ou acompanhado de um bela bola de gelado de baunilha como foi o caso.